terça-feira, 28 de novembro de 2006

A medida de todas as coisas

Caraca! Quem quer que tenha sido o inventor do individualismo jamais poderia ter imaginado onde sua brilhante idéia nos levaria. Se imaginou era um tremendo filho da puta!
Evidentemente, não faço aqui, nem em lugar algum, apologia do teocentrismo ou qualquer outra forma de negação da liberdade individual. Mas que a liberdade individual já foi longe demais, isso é fato!
Tem de haver algum realismo. Não dá para esperar que a ordem perfeita da humanidade advenha da escolha individual das pessoas sobre todas as coisas. Há muito o que escolher, cara! E agente não consegue escolher eficientemente nem a meia que combina com nossa camisa! Sem falar das gravatas que complicam sobremaneira o assunto!
E mais, se somos a medida de todas as coisas, jamais saberemos se fizemos as escolhas certas. Ou você nunca mudou de idéia?
Um exemplo: Tentei comprar calças ontem. Não me decidi sobre a cor, estilo nem ao menos sobre o tamanho correto. Uma me parecia muito apertada e a numeração imediatamente superior ficou grande pra caralho! Desisti. Se sou a medida de todas as coisas como é que não há uma porra de calça na loja que me sirva?
Acho que o que eu tô querendo por esses dias é uma volta ao útero... Um lugar confortável, quentinho, sem aporrinhação, sem ter que escolher roupa, comida, sabonete, pasta de dente...
É... Tô carente.

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