terça-feira, 10 de junho de 2008

Texto de merda (ou merda de texto?)

Prefiro não escrever em tempos bicudos como estes.
Quando os assuntos mais efervescentes são cagadas de jogador de futebol, melancias, jacas e afins é melhor guardar nossos comentários para fóruns onde nós e os nossos ouvintes têm muito sangue na corrente alcoólica.
Mas hoje não pude deixar de escrever.
O f(l)ato novo que motiva meu título quase dinamarquês é o seguinte:
Recebi hoje o último relatório semanal do Sitemeter.
Parêntesis: Um barato esse negocim. Saber quem leu seu texto, de onde veio, pra onde foi é muito interessante. Detesto o anglicismo empresarial mas retroalimentar é demais até para mim, um semi-MV "halloween é o cacete!". Mas o tal Sitemeter é um bruta dum feedback.
Encerrado o parêntesis. E o que revelou o tal relatório que me escandalizou tanto a ponto de verter fezes da minha boca? Ou melhor, do meu teclado?
Este espaço, mantido a doses irregulares das minhas paranóias, recebeu, honrado, a visita de um patrício, residente a Capital da nossa ex-metrópole, que inquiriu ao Google, o pai nosso cibernético dos aflitos e desesperados, como poderia curar seus problemas de flatulência.
E eis que o Todo Poderoso indicou-o um texto desse pobre sítio terceiro-mundista!
Onde estive, tão complexado, que não percebi que meu texto curava flatulência? Veja bem, leitor, anos de análise depois, alguém que nem profissional da palavra tem a capacidade de ser, pode, segundo o oráculo virtual que tudo pode, tudo vê e a tudo resolve, curar males intestinais.
Já li alguns textos comentando essas visitas movidas a Google. Mas o flato é meu, ninguém tasca.
Pois que seja. Pai Google falou tá falado.
Vinde a mim os peidorreiros, que a minha palavra vos curará!
Só faz favor de não peidar na minha frente, que a vez agora a minha.
Como diria um ex-chefe: Caguei!